terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre as meias de algodão.



  • Não gosto de meias- diz a garotinha, com as pequenas sobrancelhas tão jovens e já franzidas.
  • Ora garota tola! Uma hora na vida temos que calçar meias, querendo ou não.
  • Por quê? Não gosto do que elas fazem! Esquentam quando está calor, e deixam frio quando chove, assim sua função é totalmente desprezível!
A garotinha irritada brigando com as meias por não serem o que ela esperava, o que é meia? Meia, meias.
  • Estou cansada disso! - diz a garotinha, com ar de gente grande revirando os olhinhos.
  • Olha, contarei um segredo, mas preste muita atenção! Com as viradas do caderno você entenderá, mas nem sempre as coisas obedeceram os nossos pensamentos e nem mesmo os pensamentos de uma vida toda! Meias sempre existiram, e continuarão a viver sua existência fútil, mesmo que ninguém goste disso. Isso é uma pena sabe..- disse a menininha que cresceu, suspirando com os calmos olhos, baixos, tristes, e conformados com a situação - talvez.. quem sabe um dia querida garotinha, poderemos esquecer as meias ,uma vez que todos já provaram e sabem o indescritível sabor de uma inteira.
                                                           Pequena Como As Coisas.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Garota indiferente.


O que faria, se descobrisse que não é diferente que não existe fada do dente e que não é contente?
O que faria se aquilo que sonhou não é verdade e que todos sonhavam na cidade o mesmo sonho igual?
Que não passa de uma farsa, que seu jeito e dança  não tem tanta graça, quanto pensou um dia.
O que diria se descobrisse que o que era especial, não era tão legal, e para muitos apenas normal?
O que fazia e mostrava era vazia, e todo mundo já sabia a muito tempo atrás.
Que a pequena e inocente, palavras ditas por ilustres, eminentes, ou que assim diziam ser.
E você, só mais uma nesse espaço, desse modo, enquanto tentava se enquadrar nesse papel. 

   Pequena como as coisas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Difíceis, mas sempre necessárias.


Quando você opta por mudar alguma coisa, há motivos atrás.Ninguém muda algo se tudo ocorre bem, talvez trabalho, família, complicações, entre outros impliquem em mudanças,  mas nesses casos, já não é uma opção.
A necessidade de mudança, aquilo que incomoda dentro e ao seu redor tem prós e contras. Você nunca terá 100% de certeza da sua decisão pois o ponto em que você está tem seus momentos bons, o problema está nas coisas ruins que na maioria das vezes prevalecem.
Mudanças são boas, nos fazem crescer e amadurecer, e o que nos faz desistir e permanecer em inércia é a incerteza de como será o novo, se sentirei falta das outras coisas, e muitos outros 'se'. Arrisque, afinal é o único jeito de saber se vale ou não a pena.


                                                                          Pequena como as coisas.


domingo, 12 de setembro de 2010

-Ela é tímida!

Foto Caitianne. encontrei-a no Flickr, suas fotos sâo encantadoras
Ah passarinho, não fique tristonho à toa!
 Um pouco mais de sensibilidade faria a garotinha se aproximar
 Mesmo não tendo muito senso, nem razão.


Pequena como as coisas.

                                                                                              

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Botão.

A magia de uma pequena flor
A ponto de desabrochar num ramo pronto
Entreaberta, esperando o momento certo
Com seu frágil corpinho dança
Ao convite do vento.
Suas doces pétalas ao som do entardecer,
Já quase aberta, desmancha e voa
Com os primeiros sopros de outono.

Pequena como as coisas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

De olhos fechados, atrás de um raio de sol, pois ainda é cedo. sim o pó das estrelas ficou sobre os olhos, e conta uma por uma, as flores no chāo.

Pequena como as coisas.