quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sonhos de um quase aviador.

Queria entender o que não posso, e fazer o que imagino, viver o que penso, sonhar, viajar sem mesmo sair do lugar. Ler escondida debaixo de um cobertor, imaginar as vozes de um aviador, sonhar em ser rei, mágico e pequeno, imaginar a vida pelos olhos de um coelho; ficar em silêncio, entrar dentro do espelho.
Criar uma rosa, cativar seu perfume, admirar seus espinhos e temer sua partida. Viver correndo por um livro, folhear uma biblioteca inteira. Parada nas folhas do meio, visitar as estrelas e morar na lua, ser acendedor, geógrafo, bêbado, rei e barbante. Afastando a cadeira para ver só mais um por-do-sol. fechar os olhos e imaginar se um carneiro comeu ou não uma rosa.
                                                                                                                         

Sim, ela ama um pequeno príncipe, e fica muito intrigada ao imaginar o fim da história, mas mesmo assim aguarda, rindo docemente, assim como as estrelas*


                                                                                                                               Pequena como as Coisas.

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